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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Sintra até a Serra da Arrabida e fim de viagem.


Queridos parentes e amigos.
Terminamos hoje a viagem de moto sem destino pela Europa. Ficamos agora em Lisboa passeando nestes dias que antecedem o retorno. Deveria devolver a moto amanhã, mas em virtude do feriado desta sexta, para não complicar a vida dos meus amigos que teriam que trabalhar amanhã, resolvi fazer a devolução hoje no final da tarde.
O último dia foi surpreendente. Quando tudo já teria acontecido de bonito e eu pensava que em matéria de paisagem de serra e mar após Cinqueterre nada mais poderia surpreender, resolvemos dar uma volta pela Serra da Arrabida, em Setubal,  e como estávamos vindo para Lisboa desde Sintra, tomamos a direita de fomos para o último passeio do trajeto. Lá estava uma paisagem maravilhosa e deslumbrante. Esse passeio é altamente recomendado pelos guias e mapas da Michelin, mas o que nos animou foi o entusiasmo do Carlos Azevedo ao afirmar que deveríamos conhece-lo. Foi mesmo um encerramento de viagem em alto estilo.
Quero publicamente elogiar a Heloisa pelo conjunto da obra nesta viagem. Ela optou, mais uma vez e de forma participativa, viver comigo essa viagem. Abriu mão do conforto para viajar com uma mala minúscula durante 35 dias dias. Deixou o conforto de Florianópolis para viver a Serra da Lousã; subir o vale do Douro; rever Picos de Europa; passear pelas Asturias e País Basco; curtir Biarritz e a beleza dos Pirineus franceses da região do Armagnac e da ligação de Ax-les-Thermes a Carcassone; viver  e/ou reviver os encantos da Cote D’Azur  e Provance (na região denominada de Alpes Maritimos) e seus aromas; a Rivera Italiana, Porto Fino, Cinqueterre e os marcantes cheiros da Toscana; o verde a Umbria; o Languedoc; a Cote Rouge; a Costa Branca; a Costa Dourada; a Costa Branca; a Costa do Sol e os aromas de mazanilla entre Granada e Cadiz; Alentejo e a Costa Alentejana; conhecer a Serra de S. Mamede e Marvão; rever a Costa de Peniche, Torres Vedras, Ericeira, Sintra, Cascais, Estoril e encerrar com chave de ouro a viagem na Serra da Arrabida. Conhecer dois Principados (Andorra e Mônaco); ver terminar ou começar o Mediterrâneo e o Atlântico. Comer centenas de sanduiches, croissant e outros lanches, alternados com jantares excelentes e outros nem tanto; beber enorme quantidade de ice teas, alternados com vinhos inesquecíveis; rever seu Porto e rever e conhecer recantos de Portugal. Tudo isso sem reclamar uma única vez pelo desconforto do banco de carona de uma moto que é metade da que está acostumada. Foram mais de 8.690 km inesquecíveis. Muito da beleza da viagem se deu pela insistência dela em seguir caminhos alternativos, quando eu queria seguir o protocolo preocupado com nossa segurança. Mais do que elogiar quero agradecer o companheirismo e a parceria.
Obrigado a todos os amigos que nos seguiram. Participaram ativamente praticamente todos os dias Narcísio e Dirlei e também Paulo Cezar, Solange e Paulo de Tarso. Outros tantos não registraram mas sei que estiveram juntos.
Até uma próxima jornada.


















A mala a que cada um teve direito durante a viagem


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

De Torres Vedras até Sintra

Pode soar estranho que mereça uma publicação os 53 Km de Torres Vedras a Sintra. Mas a verdade é que agora já estamos na fase de relaxamento da viagem. Hoje acordamos quase 8,30 horas e após o café saímos para caminhar por Torres Vedras. Após fomos até Peniche e descemos a costa até Sintra. Novamente um show de imagem pelas praias praticamente todas elas dedicadas ao surf. Passamos pela Praia do Seixo que a principal da área denominada Santa Cruz, que é o conjunto de praias do município de Torres Vedras e depois seguimos para Ericeira e Sintra.
Pouco para relatar, mas as belezas foram vistas e curtidas.
Agora já falta pouco para voltar. Saudade!











terça-feira, 2 de outubro de 2012

Retomando.

Caros amigos.
Desde a chegada a Beja não mais publiquei em virtude da dinâmica da Viagem. Mas agora tento fazer uma síntese destes últimos dias.
Beja foi uma agradável surpresa tanto pelo local, como pelo hotel e pelo restaurante do hotel.
No dia seguinte partimos na direção da última parte de mar que nos faltava conhecer em Portugal: a Costa Alentejana. Neste trajeto o aroma marcante foi o dos olivais (penso que é a região que mais encontramos processamento da azeitona e daí o cheiro intenso). Nos localizamos estrategicamente em Sines e, logo no mesmo dia, descemos em direção ao sul visitando todas a praias e prainhas até onde não conhecíamos, uma vez que a parte mais ao sul já havíamos visitado quando estivemos hospedado em Albufeira. Então, conhecemos Porto Covo  e Ilha do Pessegueiro, Vilanova de Milfontes e Praia das Furnas, Cabo Sardão, Zambujeira do Mar, Azenha do Mar e Praia de Odeceixe. Mesmo já tendo visto paisagens maravilhosas em todas as outras costas visitadas nesta viagem, ainda assim, nos encantou esse trajeto.
A situação mais engraçada e estranha deste trajeto é que quando chegamos no hotel, no final da tarde, demos falta de uma das tampas das malas da moto. Desintegrou! Não há outra explicação.
No dia seguinte (ontem), saímos de Sines em direção a Lisboa e optamos por andar novamente por estradas alternativas e, por isso, seguimos a estrada das praias para norte e chegamos à península de Troia (um misto de Costão do Santinho com Jurerê Iternacional (para mim um pouco sem graça, mas a Heloisa adorou). Legal foi ter optado para ir para Setubal no ferryboat. Neste momento, sim, a paisagem foi muito legal.
De Setubal fomos até Lisboa, na Motoxplorers e, depois de muita conversa com Carlos Martins, Carlos e Ricardo Azevedo, manutenção da moto e colocação da tampa, seguimos viagem. Já havíamos definido que iríamos conhecer as duas últimas cidades que nos faltava conhecer em Portugal (daquelas de médio e grande porte indicadas no mapa turístico): Portalegre e Castelo Branco. Quando falamos que iríamos para essa região, Carlos Azevedo montou um trajeto alternativo que foi muito interessante. Saímos de Lisboa no sentido de Montijo e Alcochete e tomamos uma estradinha da rota do vinho do Ribatejo, passando por Couço e navegando na direção de Porta do Sor. Pernoitamos em Porto do Sor, um lugarejo onde encontramos um restaurante típico e maravilhoso.
Visitamos hoje Portalegre e ao fomos para Castelo Braco, mas o fizemos pela Serra de São Mamede, onde está o ponto mais alto de Portugal continental. Nesta serra fica Marvão, uma cidade foritificada que me pareceu ainda mais bonita que Évora e mesmo que Óbidos. Depois Castelo Branco, que foi mesmo somente para dizer que visitamos, porque não foi dos lugares mais bonitos. Inicialmente ficaríamos ali, mas resolvemos seguir viagem. Estamos agora em Torres Vedras curtindo um lugar calmo e agradável.
Muita saudade de todos.