Caros amigos.
Desde a chegada a Beja não mais publiquei em virtude da dinâmica da Viagem. Mas agora tento fazer uma síntese destes últimos dias.
Beja foi uma agradável surpresa tanto pelo local, como pelo hotel e pelo restaurante do hotel.
No dia seguinte partimos na direção da última parte de mar que nos faltava conhecer em Portugal: a Costa Alentejana. Neste trajeto o aroma marcante foi o dos olivais (penso que é a região que mais encontramos processamento da azeitona e daí o cheiro intenso). Nos localizamos estrategicamente em Sines e, logo no mesmo dia, descemos em direção ao sul visitando todas a praias e prainhas até onde não conhecíamos, uma vez que a parte mais ao sul já havíamos visitado quando estivemos hospedado em Albufeira. Então, conhecemos Porto Covo e Ilha do Pessegueiro, Vilanova de Milfontes e Praia das Furnas, Cabo Sardão, Zambujeira do Mar, Azenha do Mar e Praia de Odeceixe. Mesmo já tendo visto paisagens maravilhosas em todas as outras costas visitadas nesta viagem, ainda assim, nos encantou esse trajeto.
A situação mais engraçada e estranha deste trajeto é que quando chegamos no hotel, no final da tarde, demos falta de uma das tampas das malas da moto. Desintegrou! Não há outra explicação.
No dia seguinte (ontem), saímos de Sines em direção a Lisboa e optamos por andar novamente por estradas alternativas e, por isso, seguimos a estrada das praias para norte e chegamos à península de Troia (um misto de Costão do Santinho com Jurerê Iternacional (para mim um pouco sem graça, mas a Heloisa adorou). Legal foi ter optado para ir para Setubal no ferryboat. Neste momento, sim, a paisagem foi muito legal.
De Setubal fomos até Lisboa, na Motoxplorers e, depois de muita conversa com Carlos Martins, Carlos e Ricardo Azevedo, manutenção da moto e colocação da tampa, seguimos viagem. Já havíamos definido que iríamos conhecer as duas últimas cidades que nos faltava conhecer em Portugal (daquelas de médio e grande porte indicadas no mapa turístico): Portalegre e Castelo Branco. Quando falamos que iríamos para essa região, Carlos Azevedo montou um trajeto alternativo que foi muito interessante. Saímos de Lisboa no sentido de Montijo e Alcochete e tomamos uma estradinha da rota do vinho do Ribatejo, passando por Couço e navegando na direção de Porta do Sor. Pernoitamos em Porto do Sor, um lugarejo onde encontramos um restaurante típico e maravilhoso.
Visitamos hoje Portalegre e ao fomos para Castelo Braco, mas o fizemos pela Serra de São Mamede, onde está o ponto mais alto de Portugal continental. Nesta serra fica Marvão, uma cidade foritificada que me pareceu ainda mais bonita que Évora e mesmo que Óbidos. Depois Castelo Branco, que foi mesmo somente para dizer que visitamos, porque não foi dos lugares mais bonitos. Inicialmente ficaríamos ali, mas resolvemos seguir viagem. Estamos agora em Torres Vedras curtindo um lugar calmo e agradável.
Muita saudade de todos.
Queridos Amigos. Estou aliviado pelo retorno já que o silêncio permitia todo tipo de conjectura a respeito do que havia acontecido com vocês. Mas voltaram em alto estilo. Que roteiro interessante esse. Um dia, quando voltarmos a Portugal, certamente que o roteiro de vocês nos oferece outras nuanças da terrinha. Grande beijo. Narcísio.
ResponderExcluir(da série)Putz... Portalegre e Castelo Branco! E eu só de Porto Alegre e com "saudade" do General Castelo Branco (aiiiiiiiiiii doeu!!!).
ResponderExcluirDoeu, é? Foi horrorosa!
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