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terça-feira, 28 de junho de 2022

A VEZ DA ESCANDINÁVIA DE MOTO

 Caríssimos familiares, amigos e seguidores.

Depois de um tempo sem fazer uma viagem mais longa envolvendo avião, outro continente e tour de moto, lá vamos nós mais uma vez. Agora o destino é a Escandinávia. Partiremos na próxima quinta com destino a Oslo, via Londres. Ficaremos em Oslo e região por seis dias e depois apanhamos as motos e seguimos em direção ao norte. 

Na medida do possível vou relatando aqui alguns detalhes do passeio. Hoje foi somente para abrir a nova sequência de relatos. Possivelmente lá por sábado eu já conte sobre a chegada na Noruega e as primeiras impressões.

Abraços.

domingo, 26 de setembro de 2021

SÃO PAULO E FINAL DE VIAGEM

    Caros, volto para cumprir a promessa de encerrar o relato.

   Como havia comentado, ficamos em Belo Horizonte para dar um trato nas motos. Em ambas as empresas fomos muito bem atendidos e, no meu caso, a revisão foi muito bem executada.     

    Aproveitamos a estada em BH para compras e para curtir bom restaurantes. Na última noite aproveitamos para conhecer o "Topo do Mundo". Sem poder evitar o trocadilho, foi o "ponto alto" do tour. Localizado em uma torre, em um dos pontos mais altos da cidade, entrega uma vista deslumbrante. No meio disso tudo, a comida é excelente e a carta de vinhos tem preços honestos, o que não vimos muito por aí durante o percurso.

    No dia seguinte a ideia era mesmo a de encurtar a distância que nos separava de casa. Enfrentamos a Fernão Dias, com direito a engarrafamento longo, que vencemos pelo acostamento, porque naquelas paragens os caminhões não dão qualquer oportunidade do trânsito pelo corredor. Corremos o risco, mas tudo correu muito bem. Pernoitamos no estado de São Paulo, com jantar no próprio hotel e algumas porções de gin/tônica e revisão de momentos dos últimos dias sobre as motos.

    Partimos para a última etapa sem saber que ainda enfrentaríamos o desafio final de ter que trafegar pelo corredor de um enorme engarrafamento de 37 km, entre Penha e Balneário Camboriú e um pouco menos na chegada de Florianópolis.    

    Nenhum incidente nos 28 dias de viagem. Um trajeto longo de 10.800 km nesta fase, somados aos 3.000 km da fase de preparação e do primeiro trecho, porque a viagem toda estava projetada para envolver o Chuí. 

    Ainda não contei, porque preferi deixar para o final, com nasceu esse projeto. Um dia, que intencionalmente não adjetivo, o Davi e eu combinamos tomar um uísque na minha casa. Ao chegar, antes mesmo de entrar, ainda no lado de fora da porta, ele enunciou o seguinte: "vou comprar uma moto big trail e quero fazer uma viagem contigo". Imediatamente respondi que se ele comprasse, eu sugeriria um trajeto pelo Brasil e estava disposto a tentar ser companhia para cumpri-lo. Poucas semanas depois a motocicleta foi comprada e o planejamento então foi imediatamente construído. Mas era e foi uma proposta que poderia ser alterada durante seu curso. 

    Primeiro tivemos um etapa de treinamento, mas já em parte cumprindo parte do programa. Esse estágio era fundamental dado que o Davi, apesar de experiente no motociclismo, não tinha ainda encarado um equipamento desse tipo e se tratava de fazer a sua primeira viagem longa. Fiquei impressionado com a rapidez que ele assimilou os fundamentos necessários para o cumprimento do programa. Quando saímos, com um dia de antecipação, em direção a Curitiba, nossa primeira parada, já dava para ver que não havia nenhuma razão para me preocupar com a "falta de experiência". Isso aconteceu até o final. 

    Foi, do meu ponto de vista, uma viagem que superou em muito a melhor das minha expectativas. Só resta agradecer a parceria cotidiana do Davi e todos aqueles que acompanharam aqui essa pequena, mas longa, aventura. 

    Nas primeiras publicações, logo que criei o blog eu fazia um balanço do pior e do melhor que havia encontrado no caminho. Hoje acho dispensável. No entanto, para eventuais viajantes que possa querer informações sobre as estradas , deixo registrado que (fora, claro, as principais vias paulistas) as melhores que encontramos, muito longe das demais, foram as do Ceará (mesmo as vicinais) e as piores, muito longe das demais - e no estado que mais rodamos e em regiões bem diferentes -, foram as de Minas Gerais. 

    Até uma próxima viagem. Abraços.

terça-feira, 21 de setembro de 2021

ILHÉUS E MAIS

 Boa noite!

    Devidamente instalados e após o jantar, restou hoje um tempo para contar mais.

    No domingo aproveitamos para passear no centro histórico de Ilhéus e conhecer algumas praias do entorno.

    A cidade é muito interessante e tem um potencial patrimônio histórico. Ocorre que a cidade está muito descuidada e o único prédio revitalizado nos últimos anos é o que foi a casa de Jorge Amado. Penso que será muito difícil qualquer modificação naquele estado de coisas, pois demandaria um dinheiro extraordinário. Vale passear pensando com poderia ser diferente e usar toda a imaginação para reconstruir uma boa parte da história da Bahia e do Brasil. Um sentimento contraditório de encantar-se e desencantar-se o tempo todo.

    A sorte é que a natureza é bem mais forte e contemplou u lugar com praias maravilhosas. Já aquelas que ficam na frente da cidade são espetaculares, mas nós fizemos um tour com as motos pelas praias do sul e do norte. As primeiras são lindas por obra da natureza, as segundas pelas construções e pelas soluções urbanísticas. 

    Ao visitar os balneários do sul fomos até Itacaré. Não querendo um almoço tradicional, optamos por procurar uma casa que servisse açaí. Passamos por algumas, mas em determinado momento, no centro da vila, vi uma placa em que estava escrito o nome do estabelecimento: "Raiz", e anunciava açaí orgânico. Paramos imediatamente, fizemos nossos pedido e fomos esperar o preparo do outro lado da rua, onde haviam três mesas destinados aos clientes daquele local e de um restaurante que fica quase ao lado. Havia somente uma mesa vaga. Em um delas uma moça trabalhava escrevendo algo e na outra havia duas pessoas, um rapaz e uma moça, com ares de quem esperavam pedidos também. Nos cumprimentamos rapidamente e ficamos conversando cada qual com suas companhias. Nossos pedidos chegaram antes e estavam tão lindamente feitos que chamaram a atenção de todos os circunstantes, gerando imediatos comentários, como "está lindo isso", "parece gostoso", "bom apetite"... Logo a seguir chegou o prato do casal e pareceu estar muito bom, ao que também elogiamos e devolvemos os votos de "bom proveito". Mais tarde, após termos terminado de almoçar, ficamos sabendo que estávamos conversando com pessoas que também moram em Florianópolis. Thomáz e Rochelle (espero que seja assim), estão instalados em Itacaré e sem data para voltar. Trocamos contatos e espero que possamos cumprir a promessa de encontrarmos na volta deles para tocarmos impressões sobre viagens.  

    Após seguimos o rumo das praias do sul, que são lindas, mas que se tornaram convencionais em razão do acervo arquitetônico. 

    Jantamos na última noite no restaurante Vesúvio, agora o da praia e fomos para a pousada arrumar as coisas para partir cedo no dia seguinte.

    O próximo destino foi Teófilo Otoni, já em Minas Gerais. Várias foram as rotas sugeridas pelo Google Maps, mas seguimos uma diferente determinada pelo GPS. Talvez a mais longa, mas com menor tempo de deslocamento. A decisão foi acertada. Passamos pela Serra do Marçal, entre Itambé e Vitoria da Conquista. Curvas maravilhosas para fazer de moto em uma serra maravilhosa, com muitas fazendas. Não é composta por montanhas muito altas, alcançando cerca de 850 metros. Valeu muito conhecer.

    Depois de Vitória da Conquista tomamos a BR-116 até o destino do dia. Chegamos cansados porque a estrada é um verdadeiro massacre, piorando muito quando entra em Minas Gerais.  Jantamos no próprio hotel.

    Hoje saímos cedo para cumprir um trecho relativamente curto. Escolhemos ir para Sabará, distante 450 Km de onde estávamos, do que ir a São João Del Rei, quase o dobro da distância. Novamente a sorte estava conosco. No curso da viagem constatei que não seria possível chegar a qualquer outro lugar que não Belo Horizonte para fazer a revisão da moto. Aproveitei uma parada para o lanche e consegui uma vaga na oficina para amanhã. Fui gentilmente atendido por Jacqueline que providenciou o agendamento na Euroville BMW Motorrad e ainda indicou um bom hotel nas proximidades. Ao chegar no hotel constatamos que a revenda da Triumph fica bem aqui ao lado, o que já dará a oportunidade de o Davi também fazer uma inspeção da sua moto. Com isso ainda levamos a vantagem de ficar dois dias em BH, o que, convenhamos, não é nenhum sacrifício.

    Volto para uma última publicação assim que chegarmos em casa. 

    Até breve. Abraços.





Foto Davi

Video Davi - Serra do Marçal

Mais Serra do Marçal em video do Davi





domingo, 19 de setembro de 2021

MARAGOGI A ILHEUS

Bom dia.

    Com a "regularidade" de sempre, volto para contar alguns detalhes da viagem.

    É sempre difícil, sem parecer mero entusiasmo, relatar as paisagens do nordeste. Já contei sobre o que vimos até Maragogi e soa como se eu "carregasse nas tintas" para dar um tom especial à viagem. Ocorre que mesmo que exagerasse, seria difícil descrever a beleza das paisagens.

    Ontem eu dizia ao Davi de que, diversamente de outras vezes, este ano estamos encontrando tudo muito verde e com tons muito bonitos. 

    Desde Maragogi, a primeira praia de Alagoas para quem desce a faixa costeira, até Piaçabuçu, passando por dentro de Maceió, percorremos todo o litoral de Alagoas. Nosso objetivo, além de desfrutar a paisagem de mar e coqueirais, era chegar à foz do Rio São Francisco. Três semanas antes havíamos passado na altura de sua nascente e viemos então vê-lo "bater no meio do mar", na linda imagem poética de Luiz Gonzaga.

    Neste trecho encontramos um inusitado transporte de peixe, como pode ser visto em duas fotos registradas pelo Davi e que estarão publicadas abaixo. Logo após iniciou uma chuva e tanto, que nos acompanhou até pouco antes de Piçabuçu, o que também foi registrado no filme que estará abaixo.

    Mais tarde colhemos o fruto de um erro que deu muito certo. Meu GPS normalmente está regulado para evitar balsas (função que modifico em condições especiais). No entanto, quando estava em Palmas e sabedor de que iria passar uma balsa em entre Filadélfia-TO e Carolina-MA, para ir para a Chapada das Mesas, desabilitei a restrição e esqueci de reativa-la posteriormente. Quando saímos de Piaçabuçu em direção a Aracaju pilotamos na direção de Penedo, o que é normal em qualquer circunstância, mas o aparelho nos indicou a passagem de uma balsa para Neópolis-SE. Eu não sabia da balsa e quando o Davi perguntou se iriamos atravessar o rio alí eu respondi que não, acreditando na configuração do GPS. Eu estava errado, o aparelho estava configurado errado, mas o passeio deu muito certo. Passar o São Francisco a poucos quilômetros da foz foi um inesperado e grato equívoco.

    Reencontrei um Aracaju totalmente diferente. A avenida litorânea, na Ponta de Atalaia, onde ficamos, está totalmente modificada e muito linda. A beleza natural preservada, mas com obras que conferem mais conforto para a população. Passeamos tranquilamente entre restaurantes, quadras esportivas, calçadas amplas para caminhadas e brincadeiras das crianças até tarde da noite. 

    No dia seguinte ainda tivemos mais, descemos todo o litoral restante de Sergipe e entramos na Bahia pela Linha Verde, uma das estradas mais incríveis e onde estão as principais praias daquele Estado. Paramos em um Posto Policial para conferir as indicações dos equipamentos de navegação fomos atendidos de forma muito amigável e recebemos indicações precisas dos policiais que nos atenderam.

    O tom não muito especial da viagem, que ontem foi longa demais, foi encarar a BR 101, entre Feira de Santana e a entrada para Ilhéus, sem duplicação e com um trânsito que a Sandra Annemberg qualificaria como "deselegante", o que acrescentou aumentou o desgaste físico sentido ao final do trecho. No ânimo, no entanto, nos tomou quando saímos da 101 e tomamos a BA-655, em Uruçuca, porque tomamos a chamada "estrada do côco". Uma passeio entre túneis de bambus e coqueirais. Acompanhados de uma lua cheia, ou quase cheia, "no que no es lo mismo, pero es igual" (Silvio Rodrigues) flanamos por cerca de 70 quilômetros no final da tarde. Estávamos prontos para encarar o Vesúvio. Este restaurante, que fica cerca de 100 metros da pousada, é povoado por personagens de Jorge Amado e de suas lembranças. Algumas canecas acompanhadas por um delicioso quibe de abertura e de um filé digno do lugar, foram o gran finale de um dia recheado de paisagens de lembranças.

    Hoje de dia de parada estratégica em Ilhéus. 




Foto Desconhecido que gentilmente se ofereceu para

Foto Davi

Foto Davi

Foto Davi



Foto Davi

Foto Davi

Video Davi



quinta-feira, 16 de setembro de 2021

JOÃO PESSOA E MARAGOGI

 Boa noite.

    Hoje escrevo desde a praia de Maragogi, em Alagoas. 

    Saímos da Praia da Pipa e, depois de passarmos pela Baia Formosa (indicação da Heloisa e que valeu muito a pena), local onde foi ambientada a novela Paraíso Tropical, fomos direto para João Pessoa.

    Quando saímos da pousada naquele dia já chovia, como havia chovido forte durante a noite. Eu havia esquecido a máquina fotográfica no painel da moto e, surpreendentemente, ela não chegou a estragar. Até João Pessoa fomos alternando entre sol, nuvens e alguma chuva. 

    Já havíamos caminhando muito na Pipa (subindo e descendo ruas e falésias), mas na capital paraibana foi nosso recorde até agora: nossa marca superou os 15 km. Primeiro fomos caminhando até o marco da Ponta do Seixas (ponto mais oriental do Brasil) e depois fomos até o antigo hotel Tambaú. Na volta chegamos direto no restaurante antes de voltar ao hotel. 

    O restaurante era um lugar amplo, com todos os sons do mundo ao mesmo tempo. Mas a culinária foi digna de nota.

    O Verô e depois o Saris foram uníssonos ao recomendar que, se o nosso objetivo não fosse ficar no Recife, com não era efetivamente, que fizéssemos volta por Campina Grande e Caruaru, para chegarmos em Maragogi, que era efetivamente a meta do dia. Lembrando da outra vez que passei de moto pelo Recife, ainda que fosse para ficar naquela oportunidade, não pestanejei em seguir a orientação. Além de desviarmos um trânsito nos moldes da atual passagem por Florianópolis, encontramos uma estrada e uma paisagem muito linda. Pena que estávamos em uma via rápida, porque a quantidade de fotos que o trecho merecia era muito grande. Mas não aconteceu nenhuma. Posso garantir que quem fizer esse percurso não se arrependerá.

    Agora vamos jantar para definir o que fazer no final de semana. A ideia é chegar na Chapada Diamantina (Lençóis) somente no domingo. Várias são as opções e a vontade é de ir para todas, mas...

    Volto assim que estejamos instalados, amanhã ou depois.

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

PRAIA DA PIPA

 Bom dia. 

    Aproveito o fato de estar em um dos pontos mais orientais do Brasil, onde anoitece e amanhece cedo, para publicar antes mesmo do café. 

    Embora já tenha estado na Praia da Pipa em duas oportunidades anteriores, sempre foi um bate-volta a partir de Natal. Tive sempre a vontade de permanecer aqui por um tempo maior, embora pense que um ano seja pouco para o lugar.

    Ontem fizemos um tour caminhando pela praia e pela cidade, e acho que andamos muito mais do que havíamos feito durante todo o trajeto realizado nestes dezoito dias.

    A beleza da praia e de seu entorno e a capacidade de construir um ambiente de um charme especial, unido a uma gastronomia indescritível, fazem da Pipa um lugar apaixonante. Não por outro motivo que encontramos pessoas de vários pontos do Brasil e estrangeiros que vieram para conhecer e estão aqui vivendo há anos. Uma alemã, por exemplo, nos disse que já está aqui há doze anos. 

    Não ficaremos desta vez para não cortar a viagem que tem muito pela frente, mas que dá vontade, não tenham dúvida.

    Partiremos em breve, logo após o café.

 










segunda-feira, 13 de setembro de 2021

JIJOCA E FORTALEZA

 Boa noite a todas e todos.

    Estou fazendo publicações espaçadas para não ser relapso nos passeios, nos jantares e nos drinks. Por isso, sou descuidado aqui. Penso que é por uma boa causa.

    Em um relato anterior, penso que dois atrás, fiz uma referência muito rápida do (agora nosso) amigo Verô. Everardo Luz Passos é conhecido como Verô, especialmente no mundo do motociclismo. Eu o conheci em uma das viagens ao Marrocos e estabelecemos uma amizade imediata. Quando ele me contou que mora em Oeiras-PI eu imediatamente disse a ele que em algum momento iria visitá-lo. Ele me olhou um pouco desconfiado sobre o cumprimento da promessa, mas quando eu justifiquei que tinha a pretensão de conhecer a Serra da Capivara, ele passou a acreditar. Me disse ele que também me visitaria porque estava em um projeto de "fazedor de chuva" e passaria em minha casa. A verdade é que ele já esteve conosco em Rancho Queimado duas vezes e eu o encontrei duas vezes no Piauí, embora nesta eu não tenha ido até Oeiras. É sempre uma alegria privar da companhia desse grande amigo, viajante em tempo integral. São momentos em que relembramos viagens e encontros, mas também de estímulo para novas caminhadas. Foram assim estes dias.

    Boas conversas, boas gargalhadas e um dia inteiro fazendo os tradicionais passeios de Jijoca e Jericoacoara. 

    No dia seguinte (ontem), após o café saímos juntos da pousada e abastecemos as motos no último posto antes do trevo da CE-085, onde nos separamos. Verô foi em direção de Teresina e Davi e eu seguimos para Fortaleza.

    Viagem tranquila e flanando pelas boas estradas do Ceará. Chegamos a temo de almoçar com o Saris Pinto. Amizade que também teve origem no mesmo tour do Marrocos. Também já havia feito uma visita ao Saris em outra oportunidade, mas foi quando lá estive por ocasião de uma palestra na UNIFOR. Desta vez a passagem por Fortaleza tinha e teve uma única razão: encontrar essa figura humana de alto grau. Um agradável almoço que teve como prato principal uma paella excepcional e uma demorada conversa sobre motociclismo e tantos outros temas. 

    Um passeio pela orla e depois uma pizza nas imediações do hotel, findamos com a alma lavada o domingo.

    Hoje pela manhã, até por conselho do Saris, saímos bem cedo, sem esperar o café do hotel. Quando estávamos abastecendo, ainda na cidade, veio ao nosso encontro um motociclista muito experiente, conhecido por Bozoka, que se colocou à disposição para qualquer situação que eventualmente venhamos precisar de ajuda aqui. Então, estamos viajando o Nordeste muito bem orientados e protegidos por diversos amigos e companheiros de estrada.

    Durante o trajeto de hoje, tive a oportunidade de apresentar para o Davi a famosa e deliciosa Cajuína. A parada em uma tenda de beira de estrada foi oportuna porque, por indicação do senhor que nos atendeu, conhecemos a praia de Morro Branco. Depois, ainda estivemos na praia de Canoa Quebrada antes de rumarmos para o destino de hoje. 

    É preciso registar a beleza das estradas do Ceará. Atravessamos toda parte norte deste Estado e ficamos impressionados com a qualidade. O único lugar que estava um pouco menos "tapete" foi onde esta sendo terminado um trecho de duplicação. Não mais de 10 km. 

    Assim tem sido a viagem. Boas estradas (raríssimas exceções), muita tranquilidade e encontrado pessoas ao longo do percurso. 










Foto Davi