Ontem optei por não fazer publicação para desfrutar um pouco mais de Bahia Blanca, que é uma cidade que gosto. Faltou passar por Olavarria desta vez, então descontei tudo em Bahia Blanca.
A viagem foi muito tranquila até Bahia Blanca, tanto que por incrível que pareça, nesse trecho de viagem todos os postos de combustível aceitaram cartão de crédito. O mesmo ocorreu com os hotéis de Lujan e Bahia Blanca, o mesmo não aconteceu com o restaurante no jantar de ontem.
Quero deixar claro que quando falei na preocupação com o fato de os lugares não aceitarem cartão de crédito, o fiz porque sempre me preocupa mesmo a segurança. É que quando as pessoas tomam conhecimento de que hotéis, restaurantes e postos de combustíveis não recebem pagamento por essa forma a primeira ilação é de que os turistas estão viajando com dinheiro vivo e com soma suficiente para encarar uma viagem. Nem sempre é verdade, porque a gente termina sacando no banco diariamente. Mas sempre há preocupação que o raciocínio antes referido leve a que alguém possa querer conferir a hipótese e terminar colocando em risco o turista. Agora, concordo plenamente com os Argentinos que, muito mais politizados que "nosotros", há muito tempo estabeleceram uma queda de braço com as administradoras de cartão e, com isso, vêm derrubando as taxas de administração ao longo do tempo. Ciclicamente alguns setores suspendem o recebimento com cartão e iniciam nova negociação. O nosso desconforto não pode ser óbice a essa conduta dos argentinos, que é justa e legítima.
Voltando à viagem, foi muito interessante caminharmos ontem, véspera do feriado de Reis pela praça e pelo centro de Bahia Blanca e acompanhar toda a movimentação que o "Natal" deles gera. Últimas compras, correrias, restaurantes cheios... Melhor ainda é que não tínhamos nem um compromisso com isso...
Fomos jantar na Sociedad Vasca, onde voltei a comer, e a Heloisa inaugurou, um prato que eu Paulo Cezar degustamos na viagem da Ruta 40 (tem foto no blog anterior) chamado Colchon de Abadejo. Um prato maravilhoso acompanhado de um bom Sirah da Ruttini. Ao final, como cortesia, ainda ganhamos uma taça de um espumante maravilhoso, mas que não consegui saber o nome. Não quis perturbar as garçonetes que já estavam atrapalhadas com o movimento intenso do lugar.
Hoje seguimos direto para Puerto Madryn, onde ficaremos até terça. Queremos explorar com calma a Península Valdes. Vamos ver o que nos espera. Amanhã conto mais...
Quando estávamos em território brasileiro o que notamos é que, em relação aos anos anteriores, foi bem menor o número de argentinos em direção às praias brasileiras. Evidente que sempre há um bom número deles viajando no Brasil, mas não na mesma quantidade que registramos em outras oportunidades em que nem conseguíamos hotel no trajeto. Este ano havia vagas em todos os hotéis que consultamos. O mesmo ocorre agora em território argentino. Nos mais de 2.000 Km rodados até agora, somente encontramos alguns motoqueiros do Paraná (quatro motos e um carro de apoio) que iam para San Carlos de Bariloche. Não passamos por mais nenhum carro ou uma moto. Não encontramos mais ninguém falando português. Até agora, por isso, estamos sem problemas com vagas de hotéis (que continue assim - em relação às vagas, não ao fato de não encontrar brasileiros, claro).
Abraços a todos.
Catedral de Lujan e Praça dos Museus |
Catedral de Lujan e Praça dos Museus |
Entre Lujan e Bahia Blanca |
Bahia Blanca |
Bahia Blanca |
Bahia Blanca |
Entre Bahia Blanca e Puerto Madryn |
Cehgando em Puerto Madryn |
Queridos Amigos. Belas fotos. Fiquei com saudades da nossa passagem por Baia Blanca, anos passados. Fique feliz que a viagem continua já que os cartões de crédito voltaram a ser usados. Aproveitem bem a Península Valdez. Um beijo. Narcísio.
ResponderExcluirQue a jornada prossiga nessa tranqüilidade. E se der tempo aí em Puerto Madrin, tente conferir aquele "mergulho com focas" que ficou prá depois na 40...
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