Powered By Blogger

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

De Puerto Madryn a Rio Gallegos por Caleta Olivia.

Caros amigos,
Ontem foi irritante a velocidade do wi-fi do hotel. Aliás, uma surpresa porque estivemos hospedado lá no Projeto Rota 40 e naquela oportunidade a conexão foi normal. Então deixei para publicar hoje (se tudo desse certo, é claro). Como deu, ou parece que sim, uma vez que não enviei o texto. Vou tentar então.
Quando saímos de Puerto Madryn o fizemos com a intenção mesmo de chegar a Caleta Olivia cedo, primeiro porque é uma época de muito turismo na região e sempre é difícil encontrar hotel quando chega ao final da tarde. Os argentinos também não marcam hotel de somente procuram quando chegam na cidade. A vantagem para nós é que eles chegam bem mais tarde. Todos sabem que meu horário é o de partir cedo e tentar me acomodar no máximo no meio da tarde. Em Caleta Olivia conseguimos o último quarto do hotel que queríamos: Costanera del Sur. Tiramos algumas fotos do carro mesmo. Toda essa correria deu-se pelo fato de que eu gostaria de conhecer Puerto Deseado (era próprio um desejo). Assim, garantimos o hotel em Caleta e seguimos viagem até Puerto Deseado (200 Km adiante do nosso destino do dia, o que determinou uma viagem de 400 Km depois de termos feito cerca de 600 Km). Não dá para dizer que fiquei decepcionado porque tenho claro agora que Puerto Deseado é para ser curtido no que ela tem de natureza. Como não tínhamos tempo para isso, circulamos pela cidade, que não tem nada de charme. Aliás, uma cidade até meio desajeitada. Uma base aero naval e portuária, muito sem graça.
Voltamos e aproveitamos para abastecer, jantar, sacar dinheiro e dormir para continuar o dia de hoje.
Hoje valeu muito. Apesar do maior trecho de estrada direto, ainda fizemos 100 Km mais para conhecer o bosque petrificado. Valeu muito a pena! Agradeço aos que insistiram para que eu fizesse esta programação.
Pela primeira vez no percurso tive problema com abastecimento de diesel. É e continua sendo normal os problemas de abastecimento com gasolina na patagônia e muito raro acontecer o mesmo com diesel. Não tivesse obedecido a regra de ouro da Patagônia - abastecer sempre que encontrar um posto, independente da distância percorrida - teria tido problemas para seguir a viagem.
Desde que saí de casa vinha prometendo para Heloisa uma parada no Le Marchand, ao menos para comer algumas empanadas. Me preparei desde então para desfrutar esse regalo da vida. O que aconteceu? Estava "cerrado"! O cartaz só informava isso - "cerrado"-, sem dizer se isso é definitivo, se é por férias ou se somente por hoje. Estou esperando que seja qualquer das hipóteses temporárias, porque o fechamento do Le Marchand seria uma perda para a patagônia, para a Argentina, para a América ou, talvez, para o mundo... rsrsrs. Fala aí Paulo Cezar!
O que vale mesmo dizer aqui é que a viagem está correndo muito bem. Completo a quarta viagem à Patagônia e posso afirmar que sempre me encanta!
Amanhã partimos para Ushuaia.
Vou tentar, então, postar algumas fotos.
Um grande abraço para todos.














Um comentário:

  1. Queridos Amigos. Tenho acompanhado a viagem seja aqui seja no spot. Só não escrevo todo dia para não chateá-los. O fotógrafo está cada vez melhor. Que lindas fotos e, melhor, as paisagens. A selva de pedra é um espetáculo. Vimos quando estávamos em El Calafate, ocasião em que quase fomos atropelados por um guanaco perseguido por outro. Captei o salto do bicho em foto. Tá no blog. Muito interessante essa região da Argentina. Quem sabe, na volta, os amigos não nos convencem de passar por lá. Ótima viagem no último trecho. Saudades dos amigos. Beijos. Narcísio.

    ResponderExcluir