Em razão de uma "agenda apertada" em Sevilha e das péssimas condições de internet em Tanger, fiquei sem qualquer sinal (a não ser o spot) nos dias que passaram. Acho que hoje, se o que estou escrevendo eventualmente for publicado, já que é bastante lenta a internet aqui onde estou, talvez não consiga publicar fotos. Mas prometo que tentarei.
A viagem está sendo muito boa. Novamente dei sorte, pois o grupo está se mostrando coeso. Todos são experiente, alguns com muita experiência, em viagens internacionais e em qualquer terreno. Hoje mesmo, sair de Tanger e entrar em Fes, quando é preciso que as motos estejam muito coesas, foi muito bonito assistir um verdadeiro balé com espaço mínimo entre as motos.
Mas voltando um pouco. Saímos de Lisboa para Sevilha passando pelo Alentejo e entramos em Andaluzia pela Serra de Aracena. Já havia passado na viagem anterior, mas é sempre muito legal fazer esse trajeto. Chegamos no final de tarde em Sevilha e saímos para jantar e depois um passeio a pé pelo centro.
De Sevilha fomos em direção a Tarifa, passando por Ronda. Como disse para o Paulo de Tarso e para a Eva (que adoram Ronda), estar ou passar em Ronda é sempre muito bom, mas passar por lá de moto (quem conhece a paisagem em volta entende) é mesmo mágico. Melhor ainda é descer de Ronda para Algeciras em uma sequência de curvas que certamente foi projetada por algum motociclista muito competente, porque é só levantar a moto e deitar para o lado contrário em nova curva da mesma condição e qualidade. Como estar em um parque de diversões. Eu diria, aqui a viagem já está paga. Mas sempre tem mais!
Vencidos as sempre tensos e chatos procedimentos de fronteira, pegamos o ferry boat e desembarcamos em Tanger por volta de 17,,00 horas. Mas havia ainda a alfândega que sempre consome nada menos que hora e meia. No hotel, quase todos saíram em busca de acesso à internet. Sem muito sucesso. Restou jantar, no hotel mesmo, e preparar a viagem para hoje.
Hoje, saída 9,00 horas, em direção a Chefchauen, a cidade pintada em azul. Uma cidade cujo centro histórico é verdadeiramente maravilhoso em razão do tom de azul com que são pintadas as casas. Várias são as teorias sobre a razão das casas estarem pintadas assim, mas nenhuma é muito convincente. Não falarei delas aqui e, em consequência, não apresentarei as razões que as refutam. De qualquer forma, fica a ideia para uma pesquisa. Quem sabe até com bolsa da CAPES... rsrs
Final de tarde, entrada em Fes. Parada no tradicional mirador que dá uma ideia da Medina de Fes, uma das áreas mais densamente povoadas do planeta e a amor área urbana sem carros do mundo. Depois para o Riad. O mesmo susto de sempre. Quando paramos na garagem, fora da Medina as pessoas ficam apreensivas como será o hotel. Quando chegamos na sua frente, continua a mesma sensação. Mas quando se entra no hotel, impossível não ficar totalmente surpreendido. Um lugar excepcional. Depois de um jantar que superou o do ano passado, estou agora tentando mandar essas notícias para vocês.
Claro que o bom mesmo é ver fotos. Vamos à tentativa.
Beijos e abraços.
Paulo, ....de Sevilha, as motos em firme dança flamenca, praticamente com energia de touro dominavam o caminho, contraste com a pintura estática de Velazquéz , no primeiro momento, mas com a riqueza dos detalhes . Os Penhascos de Ronda como parque de diversões para os pilotos experientes e a bela Chaouen a cidade azul, dita, como uma fotogênica introdução a Marrocos. Que continue Boa a viagem e as postagens!
ResponderExcluirQuerido Amigo. Não se preocupe com as fotos porque o teu relato já tem o colorido suficiente para termos uma pequena ideia do que estás sentindo. Sinal de internet também me faltou no Hyatt de Tessalônica e a reportagem foi sem elas. Metéora foi indescritível. Muitas motos lá nos fizeram lembrar de você. Amanhã tentaremos publica-las. Não perca. É um projeto d viagem para você. Beijos.
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