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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Voltando e atualizando!


Meus caros amigos.
Dificuldades decorrentes da intensidade da viagem e, ontem, pela dificuldade decorrente da velocidade (ou da falta de) da internet, estou sem mandar mensagem nas últimas horas. Claro que pior é a publicação de fotos. Hoje vou tentar um pouco de tudo, mas se as fotos não insistirem em não ir, ainda resta a promessa.
Hoje, tentando cobrir quase três dias, vou ser um pouco desarticulado, mas vou contar um pouco de tudo. Atualizando o trajeto: quando saímos de Geysir passamos pelo vulcão Hekla, que é aquele que por vezes fecha o espaço aéreo europeu. Em algumas fotos ele aparecerá  com gelo e entre neblina e nuvens escuras. Foi o dia de muita chuva e pilotagem divertida, que já relatei. Passamos por Landmannalagar, por Skaftá e paramos no hotel Höfdabrekka.
No hotel da Geysir comemos de entrada um carpácio de baleia e, depois, um bacalhau (um dia ainda falo sobre a diferença entre bacalhau e cod, mas agora estou viajando com amigos portugueses e não vou entrar nesta discussão.
Já no hotel de Höfdabrekka foi um jantar self service maravilhoso. Tinha vários tipos de entradas: quase um carpaccio de carne de cavalo defumada, salmão carpaccio e tartar  de vários modos, lombo de suíno assado, peito de pato defumado. Entre vários pratos e carnes finalmente comi a famosa carne de baleia, agora como prato principal (que o Green Peace não saiba, mas é maravilhosa!).
No dia seguinte, após um maravilhoso café da manhã, saímos na direção de Höfn. Entramos, então, na região dos glaciares. Passamos pela Svartifoss (cascata negra) e fomos visitar alguns glaciares, mas estivemos no principal deles, vatnajökull. A maior massa de gelo da Islândia, cobre 8% da área do ilha, possui 8.100 Km2 e espessura de pode atingir 1.000 metros. Embaixo dele existem vulcões. Um passeio de barco pelo lago formado pelo glaciar. Entramos 7 km até próximo do paredão de gelo. É fantástico ver icebergs de formas maravilhosas e saber que em poucas horas eles não estarão mais ali. A grandeza, o poder e efemeridade se confundem e dão a eles atributos contraditórios e maravilhosos. Depois, no dia seguinte, visitamos o mesmo glaciar do alto da montanha Hvannadalshnjúkur (pronuncia que eu quero ver). Vista imperdível.
Seguimos para a região dos fiordes. Quem acompanhou pelo spot verificou que contornamos, serpenteando, fiordes importantes. Acabamos o final da tarde em Höfn. Um lugar excepcional. Precisamos cruzar três rios para chegar na pousada. Como toda a Islândia, para mim um tudo no meio do nada.
Hoje um novo dia de off-road (TT, como dizem os amigos portugueses) bem expressivo. Visitamos de dois pontos diferentes a cachoeira de Dettifoss, no meio do Parque Natural de Jökulsárfljúfur, que cruzamos no meio em off-road e terminamos por visitar a vulcão Krafla e a região do Lago Mýavath.
Agora no hotel acabei de comer um cordeiro assado com legumes e batatas muito aromático.
Interessante como este blog que tem a pretensão de ser um relato de viagem de motocicleta está quase se tornando um blog de viagem.
Preciso ainda fazer referência à moto na qual estou viajando, mas peço aos amigos motociclista que esperem ainda a minha apreciação ao final da viagem.
Fica no entanto o registro que, até agora (porque tenho medo de elogio antes do final porque tudo pode se alterar a qualquer momento) o grupo tem sido fantástico. Vou detalhar as razões: estamos no sexto dia de viagem e até agora, sem qualquer pressão do guia, não foi registrado qualquer atraso (estamos em nove pessoas, incluídos o líder e o carro de apoio). Parece quase natural sair no horário, ou todos estarem prontos mesmo quando não há horário determinado. Estamos viajando com GPS e absolutamente livres para fazer o que quisermos. Em alguns momentos ficamos sós fazendo cada qual aquilo que pretende fazer (fotos, filmagem, mudar de roupa de pilotagem...), mas no momento de reagrupar as motos (para passar em cursos de água por exemplo) nunca houve diferença entre o primeiro e último a chegar maior do que dois ou três minutos. A saída do hotel é sempre na hora marcada. Enfim, o respeito de cada um pelo grupo é notável. Integração excelente. Muita sorte em estar neste grupo.
Meus caros, até agora a viagem dos sonhos. Mas escrevi demais e devo parar.
Amanhã, se possível, vamos fazer um passeio de observação de baleias. Sendo possível comento amanhã.
Até breve.

3 comentários:

  1. Amigo Brandão. Que aventura maravilhosa. Que fotos, que lugares. E as comidas são um caso à parte. Feliz, ainda, pelo grupo homogênio que foi formado para esta exclusiva viagem. Estou feliz pelo amigo e torcendo que tudo continue a te e a nos impressionar. Vá fundo. Forte abraço.

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  2. Querido Paulo, adorei este teu trecho da viagem, cheio de aventuras e paisagens lindas! a comida é exótica e os termos mais ainda! aliás teve um nome que me fez rir e lembrar da expressão "levado da breca" e que se encaixa no perfil do viajante pois se assim não o fosse não estaria agora relatando suas peraltices pelos confins do mundo! Rsrs, se cuida! bj

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  3. Sem atrasos, explico: Paulo Cezar no Brasil, bem longe (ufa... q sorte!) ahahahahahahahahahahahahahahahah

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