Caros amigos,
Voltamos ao Parque Yellowstone para visitarmos a parte norte, na qual não foi possível visitar no dia anterior. Fomos até Mammoth Hot Springs e de lá até a cachoeira Tower-Roosevelt e asseu entorno. Maravilhas (os dois lugares). Mas o melhor mesmo foi que encontramos ursos, preto e um grizzly, e o veado Mule. Uma volta que não poderíamos perder.
Vista a cachoeira, nos despedimos novamente da Rosiane e do Caminha, que seguiram em direção a Montana, e começamos a voltar em direção à moto e ao litoral. Saímos tarde do parque e ainda tínhamos cerca de 780 Km até nosso hotel. Resumo, ao todo, no dia rodamos 920 Km e chegamos no hotel já próximo de 21,30 horas (leve-se em consideração que retroagimos uma hora em virtude do fuso horário). Da estrada liguei para o hotel onde estava a minha moto e avisei que chegaria tarde e, até então, estava sem reserva. A moça da portaria, com a simpatia da estada anterior, me disse venha com calma e fique tranquilo que quando chegares aqui terás uma cama bem arruma esperando. Um alento, já que naquele momento já enfrentávamos chuva e frio (claro que no carro tudo é mais simples)
Eis aí a razão de eu não ter publicado nada aqui no dia de ontem.
Hoje saí cedo do hotel e fui entregar o carro. Voltei ao hotel, carreguei a moto, tomamos café e saímos de Elko com um sol maravilhoso. Tão radiante estava o sol que me contaminou. Deu vontade de fazer um trecho da Rota 50, "A estrada mais solitária da América", sobre a qual já havia comentado anteriormente. Agora parte do trajeto tido com o mais bonito e mais solitário, segundo me disse um senhor em um posto de combustível que me deixou abastecer a moto e pagar depois (inédito em toda a viagem) e me deu um certificado de que havia feito a rota.
A rota é mesmo muito bonita e confere, em alguns trechos, a sensação de solidão. No entanto, no trecho entre Carlin (na Rota 80) e Eureka (na Rota 50) trafegamos pela 278 (uma estrada estadual de Nevada) que pareceu mais solitária ainda, pois em 148 Km passamos somente por cinco ou seis carros. Não fosse pela companhia das marmotas que atravessaram insistentemente a estrada, superando a centena em todo o percurso, estaríamos mesmo muito sós. Cheguei a imitar o Neil Peart e fazer uma fotografia com a moto no meio da estrada. As fotos dele, além de originais, ficaram sempre mais bonitas. A minha cópia é (tipo) uma homenagem a ele que indicou a estrada.
O tempo fechou mais uma vez! Logo que chegamos em Eureka já sentimos um frio indicativo de que teríamos chuvas pela frente. Ela efetivamente veio, em trechos da estrada. O vento, no entanto, foi constante e muito forte. A Heloisa está habilitada a fazer a Rota 3 da Argentina. O vento que ela experimentou hoje supera os que já enfrentei por lá. Para completar, mas um trecho com o granizo nos fazendo não esquecer jamais da Rota 50.
Hoje a internet está lenta. Isso tem acontecido sempre à noite nos hotéis. No outro dia pela manhã ela é bem mais rápida, quando todos já se foram. Amanhã pela manhã acho que não terei tempo, mas no final da tarde prometo enviar mais fotos, o que deixo de fazer hoje, comentando que se este texto for publicado já estarei muito satisfeito.
Beijos e abraços.
Bom ter notícias aqui novamente. Yellowstone foi completa complementada pela aventura da Rota Solitária. Depois do que vi do relato, ninguém segura mais a Eloísa por esse mundão afora. Está pós-graduada. Por aqui, duas semanas de chuva e a próxima deverá ser pior, com chuva de uma mês numa semana, "segundo as previsões". Acho que aí ainda está melhor que aqui neste particular. Só não deu granizo. Por isso, a obra deu uma atrasada. Ficamos no aguardo das fotos e novos relatos. Beijos.
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