Depois da acertada decisão da assembléia geral, sobre a qual falei anteriormente, e sob a influência de um bom pisco sour e, ainda, considerando a beleza do hotel que encontramos em Castro, Capital da Ilha de Chiloé, decidimos ampliar o prazo de estada por aqui.
Ontem jantamos no hotel e provamos (comemos mesmo!), a aprovamos, um prato famoso da ilha que se chama Curanto (foto abaixo). Um experiência gastronômica para ficar registrada na memória para sempre. Trata-se de um mix de mariscos (nunca vi tantas conchas diferentes) com um tipos de embutidos de porco e pedaços de frango. Tudo é cozido sobre pedras quentes e cobertos por um enorme quantidade de palhas. É um prato simplesmente fantástico e muito diferente.
Com mais tempo fomos até Quellón o último ponto ao sul da Ilha Grande de Chiloé e onde termina ou começa da Rodovia Panamericana que liga o Chile ao Alasca, cruzando 12 países, e tem a extensão de 22.000 Km.
Almoçamos em um restaurante típico da região e pela primeira vez comemos Congrio em posta e feito em caldo. Realmente muito bom. Aliás, o aroma do restaurante, que tinha a cozinha aberta bem no meio do salão, indicava de pronto o que viria a ser o sabor dos pratos.
Um dos orgulhos dos Chilotes são as suas igrejas (pequenas igrejas), que possuem uma técnica particular de construção que rendeu o reconhecimento da Unesco e elegeu 16, das mais de 70 existentes, Patrimônio da Humanidade. Além de constituirem uma escola própria de arquitetura, estão entre as poucas construções em madeira do século XVII. Há um importante segmento turístico envolvendo a visitação da Rota das Igrejas. Não fizemos a rota, mas passamos por algumas delas e registramos essas visitas ocasionais.
Atingimos hoje o ponto mais distante ao oeste da viagem. O ponto mais afastado ao sul foi Caleta Tortel.
Jantaremos novamente no hotel e amanhã começarmos o retorno. Agora será como na vinda. Aproveitaremos ao máximo o tempo de deslocamento, já que todo o trajeto é por demais conhecido.
Narcísio e Dirlei, vários são os momentos que sentimos saudade daquela viagem de algum tempo atrás, quando singrávamos mares até então não navegados.
Quando der tempo farei comentários sobre impressões e situações vivenciadas nestes dias.
As últimas fotos publicadas hoje fazem parte de uma série que chamei de "Janelas para a Patagônia".
Queridos amigos. Certamente está viagem de vocês também está fazendo voltar as boas memórias dessa maravilhosa viagem que fizemos juntos, estágio para o que viria depois. Haveremos, com comida regada a bons vinhos, rememorar tudo isso lá na Serra. Beijo.
ResponderExcluirCaríssimos. Agora estamos voltando e logo trocaremos impressões das viagens. Beijos.
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